quinta-feira, 13 de novembro de 2008

POEMA AO AMOR INVENTADO




É com os ouvidos atentos
que ouço suas mentiras infernais.
Já acreditei em tantas verdades.
E hoje, não quero mais.

Preciso do que é inventando.
A invenção não tem limites, é livre.
Eu também sou uma invenção de mim
mesma, presa a minha liberdade
de ser.

Eu te amo, porque és
invenção. Amo sobretudo,
por não poder provar pra mim
mesma que és invenção.
Então és verdade.

2 comentários:

Poquiviqui disse...

lindo poema!

Danton K disse...

gostei mais de amor em silencio, mas esse tbm é legal. vá em frente, se vc gosta do q faz. nao abandone a poesia!

http://leiturasmusicais.blogspot.com/