Não leia porque
quem lê não deslê,
e as minhas
e as minhas
palavras são um choque
de 220 volts.
Eu não amanso.
Que dizer,amanso porque
também levo choques..
Mas eu gosto é das palavras sujas.
Eu gosto do fundo do poço,
Mas eu gosto é das palavras sujas.
Eu gosto do fundo do poço,
da merda, do pó acumulado
diariamente nas emoções
É do vômito dos excluídos
É do vômito dos excluídos
que faço poesia.
Esqueça.
Não vou falar de crianças
Não vou falar de crianças
brancas brincando
em playgrounds. Também
não vou falar de amores
eternos, ou coisa assim.
eternos, ou coisa assim.
Eu quero saber é dos
que estão mortos,e vivem.
Eu quero a alma dos que
perderam a esperança.
Eu quero a alma dos que
perderam a esperança.
Eu quero falar das mulheres
que trepam e nunca gozam
e também dos amantes
com HIV.
que trepam e nunca gozam
e também dos amantes
com HIV.
Eu quero sentir os que
se prostituem e os que
se travestem.
se prostituem e os que
se travestem.
Eu vou gritar na sua cara
a dor dos rejeitados.
a dor dos rejeitados.
Não me leia!
2 comentários:
Quanta dor e melancolia! cadê o mar de amor.
Nas fotos? Sim, confesso que elas me xcitam relativamente igual um moleque de 12 anos!
Adorooo seus poemass toda vem q passo por aki me supreendo por isso to levandu comigo seu link
parabens
beijaoo ccuida
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